d’esses! merecem toda a compaixão, porque é preciso ter a alma perdida e completamente embotada para não vibrar com as dores e com as agonias que pullulam nessa obra!
Aos outros, aos bons, aos puros, aos que não têm escola litteraria, nem escravisaram o gosto a nenhum preceito arbitrario de arte, a esses direi com toda a segurança e com toda a convicção:
« Leiam! Leiam A Mortalha de Alzira, porque vós todos vos encontrareis dentro d’essa sentida e chorada narrativa! »
E agora, Sr. redactor, sem querer abusar por mais tempo da bondade de V. S., peço-lhe que me desculpe ser tão extenso, e que annuncie para amanhã a estréa do meu novo romance. — Rio de Janeiro, 4 de de fevereiro de 1891. — Victor Leal. »
Agora, passados dous annos, quando estava eu bem longe de pensar nessa ridicula campanha, e tinha já esquecido de todo o meu triumphante adversario; depois de ter ainda outra vez explorado o nome de Victor Leal, mas então de collaboração com Mallet, Bilac e Coelho Netto, num terrivel romance de enredo,