publicado igualmente pela Gazeta de Noticias, com o titulo de Paula Mattos, ou o Monte de Soccorro, eis que a casa Fauchon & C.a, a pretexto de attender ás reclamações dos seus clientes, me propõe editar em volume A Mortalha de Alzira, mas com meu nome.
Hesitei a principio: a cousa me pareceu muito escandalosa; mas afinal consenti. Porque não? Se o publico quer essa obra e diverte-se com ella, que a leia!
Terei o direito de escondel-a? Não! não seria digno de um adversario correcto! Victor Leal que rejubile victorioso e vá para o diabo que o carregue ou para os braços dos seus admiradores sentimentaes. Eu é que não estou disposto a atural-o mais!
Uma vez, porém, que este livro leva o meu nome, uma cousa é indispensavel que fique aqui bem clara: A Mortalha de Alzira gravita, de principio ao fim, em torno do mesmo motivo que forneceu a Théophile Gauthier o seu formoso conto phantastico La Morte amoureuse, com a differença de que o glorioso author de Mademoiselle de Maupin apenas dá a substancia da lenda, e por isso fez um