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Página:A mortalha de Alzira (1924).djvu/118

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— Se aceitar o duelo, disse-lhe; não ponha mais os pés aqui!

O fidalgo fez-se cor de cera e murmurou imperceptivelmente:

— Esta mulher despoja-me de tudo!. . .

Bouflers sorriu e acrescentou:

— Registre, condessa, mais esta qualidade a meu favor:— a coragem!

— Vale menos que as outras neste instante... desdenhou Alzira.

E tomando as mãos do marquês: — Em certos casos, o forte é aquele que resiste à provocação. Obrigado, meu amigo! Poupou-me remorsos!... Ah! já os tenho em demasia!. . . Creia que lhe estou grata!. . . Quanto ao senhor, cavalheiro. . .

E voltou-se para Bouflers, fazendo-lhe um gesto de despedida.

— Obrigado! respondeu este. Antes, porém, de sair, permita que a felicite pela bela escolha que fez para seu amante!... liste adorável palerma merece bem uma cínica da sua ordem!

E pondo o chapéu na cabeça, encaminhou-se para a saída.

— Miserável! exclamou o marquês, correndo sobre ele.

— Infame! disse Alzira acompanhando-o.

Mas foram detidos pelo conde de Saint-Malô, Artur Bouvier, Cobalt e as damas que acudiram lá de dentro em sobressalto.