Saltar para o conteúdo

Página:A mortalha de Alzira (1924).djvu/119

Wikisource, a biblioteca livre

— Que foi?!

— Que significa isto?!

— Bouflers!

— Um escândalo?!

— Que sucedeu?!

— Covarde! covarde! covarde! exclamou Alzira, procurando chegar até onde estava Bouflers.

— Todos os teus insultos, respondeu este. armando a carreira para fugir, não valem uma palavra, uma só, que qualquer homem tem o direito de atirar-te à cara!

E rápido, chegando a boca ao rosto dela, segredou um termo que a fulminou.

E fugiu.

— Ah! gritou a cortesã, levando as mãos ao peito e cambaleando.

E correu ao marques para bradar-lhe, segurando-lhe o braço:

— Vá! Siga-o! Alcance-o ainda que no inferno! Não me volte aqui sem o haver matado!

— Oh! Obrigado, condessa! exclamou Florans.

E, desembainhando a espada, desapareceu da sala e bateu pelas escadas, ligeiro como um raio.