— Mal havias chegado, fugiste logo. . . acrescentou outro.
— Ausentas-te de nós tão chorosa e tão triste!. . . interveio um terceiro.
— Mas volto alegre como vêem!. . . declarou ela.
— De onde vens?
— Do mundo dos vivos.
— Da terra?... exclamaram todos.
— E verdade, amigos, venho da terra. . .
— E que foste lá fazer?. . .
— Buscar o meu amante. Cada um de vós tem junto de si a pessoa amada; eu precisava também ir buscar aquele por quem minha alma se apaixonou. Ei-lo!
E tomando Ângelo pela mão, apresentou-o à roda.
Ângelo saudou-os com um amável movimento de cabeça. Mas os espectros mediram-no com um revesso Olhar de desconfiança.
— Parece um vivo!... objetou um deles, considerando-o da cabeça aos pés.
— É, infelizmente é um vivo!... confirmou Alzira com ar de tristeza. E por isso mesmo mais me custou a trazê-lo comigo. . .
— E como o conseguiste?. . .
— Indo a suplicar a Deus que mo confiasse durante as horas consagradas ao sono.
— E o Criador cedeu ao teu pedido?. . .
— Não! Cedeu às minhas lágrimas, cedeu à