vida, ou nos seus sonhos, tinha visto aqueles dois homens.
Salomé trouxe-lhe pão fresco e leite fervido.
O pároco deu às visitas os melhores assentos que havia na casa, e ofereceu-lhes do seu almoço.
Enquanto comiam, o conde expôs o motivo da sua viagem a Monteli.
— Venho, senhor cura, disse ele, entregar-lhe um cofre e uma carta, que encontramos no espólio da falecida condessa Alzira... Aqui estão. Trazem o seu nome.
— O meu nome?. . . balbuciou Ângelo, a tremer, visivelmente perturbado, mas. . .
— Testamenteiros dela, como somos, acrescentou o conde, indicando ao mesmo tempo Bouvier, cumpre-nos fazer entrega desses objetos. Ei-los.
E apresentou-lhe um pacote de pouco mais de um palmo de tamanho, cuidadosamente embrulhado e lacrado. Tenha a bondade de recebê-los.
Ângelo, sumamente pálido, estendeu a mão, hesitante.
E tal era o seu tremor, que o conde teve de ajudá-lo a quebrar o selo do pacote e tirar de dentro a carta, que lhe passou incontinenti.
— Leia, disse. Creio que esse papel explica a razão de ser do cofre. ..
Ângelo abriu a carta e leu o seguinte:
"Respeitável Cura de Monteli.— Desejo e