E engalfinhados numa tremenda luta, rolaram até à sepultura de Alzira.
— Não hás de morrer!
— Pois morrerás tu! exclamou o pároco, ofegante, pondo-lhe o joelho sobre o peito.
E arrancou uma cruz da terra.
— Vês?. . . disse, bramindo-a com o braço erguido. É com a própria arma da tua religião que te vou ferir!
E cravou-lha na garganta.
— Ah! gemeu Ozéas. Perdoai-lhe, Senhor!
E vendo que Ângelo galgava a rampa do precipício,
tentou ainda arrastar-se para lá, inutilmente. Gorgolhava-lhe forte o sangue da ferida.
— Ângelo! meu filho! Atende! vagiu agonizando. Não procures a morte!
— Não é a morte, é o sono eterno! respondeu o pároco. Eu quero sonhar!. . .
E de um salto precipitou-se no abismo.