do leão, que a repeliu, sem contudo considerá-la impossível.
Em todo caso ele acreditou que mais ou menos tinha parte naquela parada do carro, e não se enganava.
— Para que mandaste parar? perguntou D. Leonor.
— Quero comprar luvas no Masset, respondeu a filha.
— Ficou atrás.
— Podemos ir a pé.
Quando o leão chegou a dez braças do carro, a portinhola abriu-se, e Amélia, em companhia de sua mãe, saltou na calçada. A moça tinha um roupão cor de café, de extrema simplicidade, porém muito elegante; as luvas eram da mesma cor de cinza das fitas do chapéu de palha.
As duas senhoras dirigiram-se para a casa do Masset. Horácio procurou cortejá-las na passagem, mas elas não lhe deram ocasião. Contudo o leão reparou que a moça disfarçadamente voltou o rosto para olhá-lo.
Enquanto as senhoras compravam luvas, Horácio as esperava em frente da casa do Valais, a alguns passos do carro. Pouco tardaram. Amélia