foi obrigado a ir de ventas ao chão e esborrachar a respeitável penca.
Babatando com esforço pôde erguer-se, mas sem bengala nem tricórnio, quando outra vez esgrimiu-lhe pelas canelas a taquara que o Cláudio com os companheiros, enfiavam pelo buraco da cerca. As ventas do tabelião de novo se achataram; e mais uma figueira foi plantada.
Finalmente, fulo de pó e bílis, conseguiu erguer-se o Sebastião Ferreira, mas foi para receber a mais tremenda encapelação, que já sofreu atrevido calouro no pátio de uma academia.
Os minorenses, saltando da cerca, tinham caído sobre ele de petelecos e chufas:
— Uh!... Uh!... mestre urubu!...
— Velho fuinha!
— Estais tonto, pato choco!
— Ora vejam, que pascácio? A cair pelas ruas!
— Se estará triscado!
— Qual! São manhas do sendeiro!
— Agüenta, ó pax-vóbis!
— Olha o casquete, que te esquece! disse o Cláudio fincando-lhe dum murro o tricórnio na cabeça.