grande, a fim de acudirem mais prontos à manobra do navio.
Ao entrar de cada quarto, também rezavam a ladainha, à imitação das horas canônicas dos conventos.
Se porém sucedia aparecer alguma vela no horizonte e o vigia da gávea assinalava um pichelingue, de momento despiam as esclavinas, empunhavam as machadinhas, e saltavam à abordagem.
Destroçado o inimigo, tornavam à penitência e prosseguiam tranquilamente na reza começada.
Quando completou um ano, que tinha a escuna deixado o porto de São Sebastião, à meia-noite, Aires de Lucena aproou para terra, e soprando fresca a brisa de leste, ao romper d'alva começou a desenhar-se no horizonte a costa do Rio de Janeiro.
Por tarde, a escuna corria ao longo da praia de Copacabana, e com as primeiras sombras da noite largava o ferro em uma abra deserta que ficava próxima da Praia Vermelha.
Saltou Aires em terra, deixando o comando a Bruno, com recomendação de entrar barra dentro ao romper do dia; e a pé seguiu para a cidade pelo caminho da praia, pois ainda se não tinha aberto na mata-virgem da Carioca a picada que