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Eram cerca de 4 horas de uma formosa tarde de maio.

Abriam-se de par em par as portas da Matriz, no alto do Castelo, o que anunciava a celebração de um ato religioso.

Já havia no adro de São Sebastião numeroso concurso de povo, que ali viera trazido pela curiosidade de assistir à cerimônia.

À parte, em um dos cantos da igreja, recostado ao ângulo, via-se um velho marujo que não era outro senão o Bruno.

O contramestre não estava nesse dia de boa sombra; tinha um semblante carrancudo, e às vezes fechando a mão calejada ferrava um murro em cheio na carapuça.

Quando seus olhos, espraiando-se pelo mar, encontravam