A sogra do nosso tabelião, a Sr.a Romana Mência, era apontada entre as pessoas de maior devoção da cidade.
Além do terço que se rezava todas as semanas em sua casa, gostava a devota de fazer o presépio de Natal, e suas novenas pelo correr do ano.
Uma novena naquele tempo fazia as vezes da partida familiar em nossos dias. Emprazavam-se umas tantas famílias do trato e conversa íntima da Sra. Romana com o fim de festejar algum santo por tenção especial.
Armava-se o oratório, tirava-se para a frente a imagem do santo em cuja tenção era a novena, e durante oito dias, e à boca da noite, rezava-se a ladainha. Afinal chegava o dia da festa, em que havia luminárias e outras frandulagens.
Depois da reza, os velhos franceavam contando histórias do bom tempo que não volta, e recordando as rapazias que tinham feito. As devotas