Ha mais que tempos podia eu estar casada. Era só querer... Esperem lá vocês!... Elle o mafarrico do rapaz para donde se me pirou? Nan querem lá ver! Ora os meus peccados! Aqui n'esta Babylonia, se se me perde, quem é capaz de topar co'elle? Com cedo deita os bracinhos de fóra! Ora o traste!»
– «Está ali, senhora... Alem, entretido a ver os barcos... Crienças!»
– «O que eu lh'havia de fazer agora era puxar-lhe as orelhas inté ó nariz.» — Atravessando a rua, esbaforida, a Benta Fornalha descarregou uma valente palmada no hombro do sobrinho – «Hades fazer favor de nan sair da minha beira. Isto aqui nan é guardar cabras, Passa-te um carro nas pernas e morres... ó t'aleijas p'ros dias da vida.»
A ameaça devia commover seu tanto o mocinho. Em tom humilde, explicou se: «Foi p'r'amor de ver os vapores.»
A sr.ª Benta fez-se escarlate.
– «Ah! tambem és dos que mentem? Pois hades perder essa balda... Por aqui nan passam vapores nenhums... O que elle foi inventar!»
O rapazinho arregalou mais os olhos, e, ao passo pesado das suas botas ferradas, lá foi