mesma, porque quando estava só e precisava de companheira para brincar, Alice tinha a mania de julgar-se duas pessoas.
“Não vale a pena chorar,” repetiu ela; “também não vale a pena ser duas pessoas. Contento-me em ser apenas uma menina bem educada.”
Mas naquele momento seus olhos fixaram-se numa caixinha de vidro, que estava debaixo da mesa: abriu-a e encontrou dentro um doce muito bonito, com um letreiro de passas que dizia: Coma-me. “Está bem, vou comer êste doce”, disse ela; “com certeza me fará crescer de modo que eu possa alcançar a chavinha. Se em vez disso me fizer ficar menor ainda, poderei passar pelo buraco da fechadura e assim chegar ao lindo jardim.”
Alice começou a comer o doce, dizendo: “Que irá acontecer?” E punha a mão sobre a cabeça para veri-