Presidente da Camara; foi Deputado á Assembléa Geral em seis legislaturas, tendo presidido a Camara diversas vezes. Senador por sua Provincia, nomeado em 1869, era do Conselho de S. Magestade, Grande do Imperio, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grã-Cruz da I. Ordem de Christo, Commendador da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa de Portugal.
BRAZÃO DE ARMAS: Escudo partida em pala; na primeira, as armas dos Albuquerque, — escudo esquartelado, tendo no primeiro quartel as armas inteiras de Portugal —; no segundo, de góles, cinco flôres de liz de oiro, póstas em santor, e assim os contrarios —; na segunda pala, as armas dos Cavalcantis, — de vermelho e de prata, divididos estes esmaltes por uma asna de azul, coticada de sable; sendo a parte de baixo de prata e a de cima de góles semeada de flôres de prata de quatro folhas.
CORÔA: A de Conde.
CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854. Visconde com grandeza por decreto de 14 de Março de 1860.
CAMARGOS. (1º Barão de) Manuel Teixeira de Souza.
Nasceu na cidade de Ouro Preto, capital da Provincia de Minas Geraes, em 20 de Outubro de 1811.
Falleceu nessa cidade em 20 de Agosto de 1878.
Filho do Sargento-Mór Manuel Teixeira de Souza e de sua mulher D. Ignacia Francellina Candida da Silva, ambos das mais respeitaveis familias de Minas Geraes.
Casou com D. Maria Leonor Teixeira de Magalhães, que mais tarde foi Viscondessa de Camargos.
Inspector da Thesouraria Geral e Secretario da Presidencia da Provincia de Minas Geraes em 1849. Foi Vice-Presidente dessa Provincia, Deputado á Assembléa Provincial na 3ª legislatura, de 1840 e na 7º de 1848 e á Assembléa Geral na 8ª e 9ª legislaturas, de 1849ª 1856. Era Senador pela Provincia de Minas Geraes, nomeado em 1860 e foi Director do Banco do Brasil em Ouro Preto. Dignitario da I. Ordem da Rosa e Cavalleiro da 1. Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 17 de Maio de 1871.