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Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/263

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1867, Piauhy, em 1864, e Pernambuco, em 1880. Deputado á Assembléa Geral pelo Piauhy nas 16ª, 17ª, 18ª, 19ª legislaturas de 1878 a 1885.

Foi chamado tres vezes aos Conselhos da Corôa, como Ministro da Guerra e dos Extrangeiros no 28º Gabinete de 1880, e do Imperio no 36º Gabinete (Ouro Preto), de 1889.

Distincto cultor da poesia e litterato de merecimento, deixou varias obras poeticas, era do Conselho de S. Magestade. Veador da Casa Imperial, foi professor do Collegio D. Pedro II, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Protectora da Infancia Desamparada, etc. Era Commendador da Imperial Ordem da Rosa e Grã-Cruz da Ordem da Aguia Vermelha da Prussia.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 15 de Junho de 1888.


LOURIÇAL. (Barão de) Francisco de Assis Monteiro Breves. Commissario de café no Rio de Janeiro.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por 17 de Desembro de 1881.


LUCENA. (Barão com grandeza de) Henrique Pereira de Lucena.

Nasceu em Limoeiro, na Provincia de Pernambuco, em 27 de Maio de 1835.

Falleceu no Rio de Janeiro, em 10 de Desembro de 1913.

Filho do Coronel Henrique Pereira de Lucena e de sua mulher D. Antonia Barbosa da Silva.

Casou em Pernambuco, em 25 de Abril de 1869, com D. Zelia Sophia Carneiro Campello, filha de José Carneiro Campello e de sua mulher D. Arcelina Xavier Campello.

Bacharel em Sciencias e Lettras pelo Collegio D. Pedro II, e em Sciencias juridicas e sociaes pela Faculdade do Recife, em 1858, começou sua vida politica como delegado de policia na Capital da Provincia de Pernambuco, foi Chefe de Policia no Ceará, Desembargador honorario e Ministro do Supremo Tribunal Federal, aposentado.