Nasceu na Bahia em 16 de Março de 1819.
Falleceu no Rio de Janeiro em 1 de Novembro de 1880.
Filho de Agostinho da Silva Paranhos e de sua mulher D. Josepha Emerenciana Barreiro.
Casou com D. Thereza Figueiredo Rodrigues de Faria, filha de Bernardo Rodrigues de Faria, e de sua mulher D. Luisa de Figueiredo Faria.
Matriculado na Escola de Marinha, passou logo depois á Escola Militar, para onde o chamava a pronunciada vocação que tinha para as sciencias mathematicas, em que se graduou. Foi Director da Escola Militar, depois Escola Central, e hoje Polytechnica, e lente de 1844 a 1876.
Foi Deputado Provincial do Rio de Janeiro, e Geral nas 7ª, 9ª e 10ª legislaturas. Foi Presidente dessa Provincia em 1858 e Senador por Matto-Grosso em 1862.
Chamado aos Conselhos da Corôa, foi Ministro dos Negocios Estrangeiros, e da Marinha no 12º Gabinete de 6 de Setembro de 1853; dos Estrangeiros e interino da Guerra no 14o Gabinete de 12 de Desembro de 1858; da Fazenda e interino dos Estrangeiros no 16º Gabinete de 2 de Março de 1861; dos Estrangeiros no 23º Gabinete de 16 de Julho de 1868; Presidente do Conselho no 25º Gabinete de 7 de Março de 1871, gerindo a pasta da Fazenda e interinamente a da Guerra. A este benemerito se deve a Aurea Lei de 28 de Setembro de 1871 — libertação do ventre da mulher escrava.
Foi Secretario da Missão Especial no Rio da Prata em 1851; Ministro Residente, e varias vezes Ministro Plenipotenciario e Enviado Extraordinario nas Republicas Argentina, do Uruguay e Paraguay.
Era Professor jubilado da Escola Polytechnica, honorario da Escola de Bellas Artes; Major honorario do Exercito; Grão-Mestre do Oriente do Brasil; Presidente do Montepio da Economia dos Servidores do Estado; Socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, desde 1846; da Academia Real de Sciencias de Lisboa; Vice-Presidente do Instituto Polytechnico; membro da British and Foreign Anti-Slavery Society, etc.
Grande do Imperio; do Conselho de Sua Magestade; Conselheiro de Estado Ordinario nomeado em 1866; Veador da Casa Imperial; Dignitario da I. Ordem do Cruzeiro, Commendador da I. Ordem da Rosa, e Grã-Cruz das seguintes Ordens estrangeiras: de Christo e Villa Viçosa, de Portugal; da Legião de Honra, da França; da Aguia Branca e de Sant′Anna, de 1ª classe, da Russia; de Leopoldo, da Austria; de S. Mauricio e S. Lazaro, da Italia, e da distincta Ordem hespanhola de Carlos III.
BRAZÃO DE ARMAS: Em campo azul, uma esphera armilar de oiro, acompanhada á destra de uma penna de prata, a sestra de um compasso aberto, de oiro, e na ponta, de um rio de prata. Paquipe: