das côres e metaes do escudo. Divisa: Deus et Labor. (Brazão passado em 28 de Junho de 1871. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 114).
CORÔA: A de Conde.
CREAÇÃO DO TITULO: Visconde com grandeza por decreto de 20 de Junho de 1870.
RIO BRANCO. (Barão do) José Maria da Silva Paranhos.
Nasceu no Rio de Janeiro em 20 de Abril de 1845.
Falleceu nessa cidade a 10 de Fevereiro de 1912.
Filho dos Viscondes do Rio Branco.
Casou com D. Maria Stevens, de nacionalidade belga.
Bacharel em sciencias juridicas e sociaes pela Faculdade do Recife, tendo cursado os primeiros quatro annos na de S. Paulo, foi Lente de Francez do Collegio Pedro II e redactor chefe do jornal fluminense A Nação durante a campanha abolicionista de 1870 a 1871.
Foi Deputado á Assembléa Geral pela Provincia do Matto-Grosso, nas 14º e 15ª legislaturas de 1869 a 1875. Consul Geral em Liverpool, de 1876 a 1893, e superintendente do serviço brasileiro de immigração na Europa; Ministro Plenipotenciario em Washington de 1893 a 1895 no processo de arbitragem da questão das Missões, e depois na questão do territorio contestado do Amapá, em Paris de 1896 a 1899 e em Berna de 1899 a 1901, e em Berlin de 1901 a 1902.
O Barão de Rio Branco, com o seu raro tino diplomatico e patriotismo, confirmou ao Brasil, com o laudo de Washington, a pósse de 30622 kilometros quadrados, com o de Berna 260000 kilometros quadrados, e ainda