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Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/417

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recebeu ordens de presbytero, foi nomeado parocho de Cametá e logo Vigario Capitular. Por decreto de 12 de Outubro de 1826 foi nomeado 17º Arcebispo da Bahia; como Metropolita e Primaz do Brasil, presidiu em 1841 a solemnidade da sagração de S. M. D. Pedro II.

Foi eleito presidente da Junta Governativa do Pará duas vezes, em 1821 e 1823; representou a Provincia do Pará na 1º legislatura de 1826, e na 4ª, de 1838 a 1841, e a Provincia da Bahia na 3ª de 1834 a 1837, occupando por duas vezes na Camara Temporaria a cadeira da Presidencia.

Foi agraciado por S. M. D. Pedro Iº com o titulo de pregador da Capella Imperial e com a Grande Dignitaria da I. Ordem da Rosa, e por S. M. D. Pedro II com a Grã-Cruz da I. Ordem de Christo. Do Conselho de S. M. Imperial, era socio da Academia de Münich, do Instituto da Africa, em Paris; do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e de muitas outras Sociedades de sciencias e lettras.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Conde por decreto de 2 de Desembro de 1858. Marquez por decreto de 14 de Março de 1860.


SANTA EUGENIA. (Barão de) Luiz Manuel Monteiro.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão[1] por decreto de 3 de Outubro de 1889.


SANTA EULALIA. (Barão de) Antonio Rodrigues de Azevedo Ferreira.

Nasceu na cidade de Lorena, Provincia de S. Paulo, a 13 de Junho de 1838.

Falleceu nessa cidade em 15 de Janeiro de 1889.

Filho do Coronel João José Rodrigues Ferreira, e de sua mulher D. Maria Leopoldina Azevedo Ferreira.

Casou a 2 de Março de 1867, na cidade de Lorena, com sua prima D. Eulalia Moreira Rodrigues de Azevedo, filha de Joaquim José Moreira Lima, e de sua mulher D. Carlota Leopoldina de Castro Lima, depois Viscondessa de Castro Lima. A Baroneza era irmã do Barão de Castro Lima e do Conde de Moreira Lima.

  1. "Borão" no texto original; erro tipográfico.