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Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/584

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de 1795, que era filha do Capitão João Baptista Sant′Lago Roballo Pacheco da Silva, natural da Bahia, o qual provando sua ascendencia obteve carta de Brazão, passada a 13 de Outubro de 1795, com as armas dos Pachecos, Sant′Lagos Roballos e Silvas, tendo casado na Bahia, a 5 de Junho de 1792, com D. Clara Magdalena de Albuquerque, filha de Pedro de Albuquerque da Camara, natural da Bahia, Fidalgo Cavalleiro por Alvará de 12 de Desembro de 1737.

Casou em 31 de Maio de 1862 com D. Maria de Nazareth de Araujo Basto; filha do Coronel Antonio Rodrigues de Araujo Basto, Commendador da Imperial Ordem da Rosa e da do Cruzeiro, e de D. Emilia Candida Vianna.

É Bacharel em sciencias juridicas e sociaes pela Faculdade de S. Paulo (1856), e em lettras pelo Imperial Collegio D. Pedro II em 1851; Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial (1870); Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa (1874); Cavalleiro da de Christo, de Portugal (1870), e Commendador da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, em 1875; Conde de Diniz Cordeiro, por Breve Apostolico de S. S. Leão XIII, de 1892. É o mais antigo advogado no fôro do Rio de Janeiro, onde trabalha desde 1856.

Seu filho Heitor Basto Cordeiro, natural da cidade do Rio de Janeiro, onde nasceu a 17 de Fevereiro de 1865 e falleceu a 1 de Fevereiro de 1908; casou, na dita cidade, a 6 de Maio de 1893, com D. Francisca Carolina Smith de Vasconcellos, que nasceu no Rio de Janeiro a 12 de Julho de 1875, filha primogenita dos 2os Barões de Vasconcellos. Era Bacharel formado em sciencias juridicas e sociaes pela Faculdade" de Pernambuco; formado em 26 de Setembro de 1885, Moço Fidalgo com Exercicio na Casa Imperial, Official da Imperial Ordem da Rosa por decreto de 22 de Desembro de 1888, e Cavalleiro da Real Ordem de Christo, de Portugal.

BRAZÃO DE ARMAS: Escudo esquartelado: no primeiro, as armas dos Pachecos, — em campo de oiro, duas caldeiras de negro, com tres faxas cada uma, veiradas de oiro e contraveiradas de vermelho, e assim as azas; e nos encaixes quatro cabeças de serpes, negras, duas para dentro e duas para fóra. No segundo quartel, as dos Santiagos, — em campo de prata um pendão, que é metade azul e outra metade sanguinha, haste vermelha segura por duas maõs de sua cor cortadas e distilando sangue. No terceiro quartel, as dos Roballos, — em campo azul um roballo de prata entre duas estrellas de oiro. No quarto, as dos Silvas, — em campo de prata um leão de purpura armado de azul. E no meio um escudete com as armas dos Albuquerques, que são esquartetadas: no primeiro e quarto as armas de Portugal com seu filete e contrabanda acostumada, no segundo e terceiro vermelhos, cinco flôres de liz de oiro em aspa. Timbre: uma aza de aguia extendida, e sobre ella as cinco flôres de liz das armas; e por differença uma brica azul com um farpão de prata. (Brazão passado em 15 de Fevereiro de 1866. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 70).