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Página:As Minas de Prata (Volume II).djvu/127

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as bandas de Nazaré. Não têm casa aí? Têm-na, que lá vai a Joaninha, a alfeloeira. O Senhor Estácio não sabe? Aquela da briga do Tiburcino?... A Joaninha é uma boa rapariga! Ela conhece esta gente toda: não há casa em que não entre a mulatinha. É um furão!

Já Estácio não o ouvia: revolvia na mente outros pensamentos.

— Gil, nós vamos a Nazaré.

— Vamos, Senhor Estácio.

— Sabes a que vamos?

— É o mesmo. Lá chegaremos com o favor de Deus.

E o pajem, puxando o cavalo, segurou o estribo.

Estácio pousou a mão sobre a sela, mas em vez de montar reclinou sobre o pescoço do animal para falar ao ouvido do menino.

— Tenho um desafio com o alferes, Gil.

— Um desafio?

— Se ele trespassar-me, meterás a mão no peito de meu gibão, aqui, acrescentou o moço tomando a mão do pajem. Não sentes? É um lenço. Há de estar cortado pelo ferro e tinto do meu sangue. Jura que o entregarás... a D. Inês, de minha parte.