e amigo que tinha na terra.
O pajem estremeceu encontrando unicamente a bainha da espada, viúva do ferro, que a acompanhava:
— Vossa espada, Senhor Estácio?... balbuciou Gil assustado.
— Perdi-a!... respondeu o moço breve e ríspido.
— E sem ela como há de ser, pois que vos ides a um desafio?
A voz de Estácio era grave proferindo estas palavras:
— Para morrer já não careço dela!
— Então, acudiu o pajem com um soluço, quereis mesmo que ele vos mate!
— Não é ele que me há de matar, Gil. Morto já fui eu, não de ferro; mas de pena, como nunca a sintas!
Nesse momento iam os dois cavalgando perto do lugar, onde o caminho estreito cortava a Rua de Santa Luzia. Viram em distância dois vultos que atravessavam, um após outro, como amo e criado.
Estácio reconheceu no primeiro seu mestre e