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Página:As Minas de Prata (Volume III).djvu/117

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— Que queríeis que fizesse? Faltava o melhor. Tornei à Bahia, e só agora ajuntamos, eu e a mãe, alguns reais para a jornada.

— Contanto que o cujo não tenha já evaporado a coisa.

— Que vos parece do caso agora, Senhor Brás? Não pensais que a justiça esteja toda de meu lado?

O mercador teve segundo estremecimento, de quem era arrancado ao valente cochilo:

— Hem!... Dizeis?...

O rapaz repetiu a pergunta.

— Ele não deixa de ser intrincado, continuou o mercador bocejando. Achastes uma botija de dinheiro...

— Estais sonhando?... Um papel, vos disse eu!

— Um papel, sim!

— Mestre Brás parece que está com o porão muito carregado; o leme não governa!

— Nada! É este balanço...

— Carga ao mar!

— Uhah!... uhah!...

O mercador estirou-se. Os outros foram tratando de recolher. Com pouco a sineta de bordo anunciou que entrava o quarto de prima.

O P. Molina ainda ficou no tombadilho. O vento rondara e