que nunca faltam! Vai a Nazaré, vai; que eu prometo beijar-te os pés quando voltares.
— Os pés, não quero eu!
— Pois a terra que eles pisarem.
— Também, não. Beijarás... beijarás...
— O que, dize?
— Adivinha!
— Que sei eu! Fala logo de uma feita!
— Pensa, enquanto torno. Se não acertares, te direi então.
— Pois sim. E onde te encontrarei para saber o que houver? Virei por ti?...
— Não! Quando for por meio-dia, esperar-me-ás na fonte do Gravatá, mais para cima, onde estão os cajueiros.
Joaninha fechou a porta por dentro, e chegando ao topo da escadinha do sótão, gritou:
— Madrinha, cá me vou! Olhai a rótula!
— Ide, filha, ide com Deus e a Virgem Maria.
— Amém, madrinha!
Com o balainho de doces na cabeça, outro de confeitos no braço, um maço de abanos já feitos e um molho de palha de vários matizes, a alfeloeira seguiu pela vereda que serpejava na margem do fosso. Gil a acompanhava, e de caminho contou-