lhe mais de miúdo, o que na véspera ouvira de seu amo. No canto da Cadeia separaram-se, renovando o emprazamento para meio-dia.
Prosseguindo sozinha para Nazaré, a esperta mulatinha ia com o sentido todo empregado em seus cuidados, para poder pensar nos amores de Estácio. De vez em quando sorria-se, e sua alma como que batia asas; então apressava o passo gracioso e dava umas carreirinhas feiticeiras, como de lundu; depois corava, empalidecia, e alguma coisa lhe pesava a ponto de entorpecer a marcha viva e o gesto alerta. Assim, nessas vicissitudes, chegou a Nazaré.
Quando pisou a soleira da porta de D. Francisco, foi que lhe acudiu à mente o objeto que a trazia ali; repassou no espírito um momento as circunstâncias referidas por Gil e outras por ela dantes conhecidas. Joaninha sabia que Estácio gostava de Inesita, por ter muitas vezes encontrado o moço daquelas bandas, e algumas com os olhos pregados na janela do torreão. Suspeitava que Inesita não era de todo indiferente àquele afeto, pelo que vira nos jogos.
Quanto ao mais, não fora difícil atinar com as causas. O desafio com o alferes era o resultado