— Ei-los, cavalheiro. Vamos ensinar-lhes as regras da cortesia.
Os desconhecidos não deram tempo a explicações; o que primeiro chegou arremeteu contra D. Aníbal que mal teve tempo de defender-se. O segundo fora mero espectador, se Vilarzito estacando defronte dele com a farrusca em punho, o não obrigasse a pôr-se de guarda.
— Queda-te, menino, se não queres que te corte cerce as orelhas!
— Antes que tal gana te venha, te arrancarei os dentes, perro! Defende-te! dizia o menino esgrimindo.
O cavalheiro foi obrigado a defender-se com efeito para não ser ferido; em dois botes conseguiu desarmar o fedelho, que caiu ferido no braço. Seu companheiro acabava do estender o bravo Acutilador que jazia desmaiado, com um segundo gilvaz na face direita.
Os desconhecidos foram seu caminho.
Vilarzito desprezando as dores com o estoicismo admirável das crianças travessas e pertinazes, pôs o braço de tipoia; e assim mesmo, conseguiu pensar as feridas de D. Aníbal que voltara do desmaio.
— Vê o que fizestes,