— Mau! exclamou ela, acentuando a voz com o gesto da cabeça.
Vilarzito fez-lhe uma careta; voltou-lhe as costas; e começou a puxar os laços que enfeitavam o seu faceiro trajo de majo.
Nunca viram como dois ratinhos, que estranho rumor afugentara, voltam ao lugar onde brincavam? Eles deitam a cabeça fora da toca, espreitam, recolhem rápidos para surdir logo, arriscam um passo, hesitam, voltam, dão uma pequena corrida, cobram ânimo e encontram-se afinal. Assim tornaram uma à outra as duas crianças arrufadas.
Mas já não se beijaram.
Vilarzito contou à menina o seu duelo com Velez. No meio da luta falseara o pé do adversário, que fora de rojo à terra; o recoveiro atirou-se a ele, calcou-lhe o joelho aos peitos, e com o punhal erguido, obrigou-o a remir a vida restituindo a flor. O rapaz referiu isto com sua costumada fanfarrice, acrescentando que fora uma felicidade para o Velez cair, pois com certeza o matava, se continuasse a resistir.
Acabada a narrativa a menina ergueu-se com uma petulância andaluza: