cumprido, Deus de Abraão e de Jacó! Mas também, Senhor, eu jurei em vosso nome muito antes, que traspassaria o coração do primeiro homem cujo lábio impuro maculasse a flor de meu cândido lírio!...
A essa hora estavam ocorrendo no Forte de Santo Alberto acontecimentos que têm íntima ligação com este drama.
O bicho da cozinha, Beltrão, na forma do costume, se estirou no canto escuro da galeria, onde todas as noites refocilava o cansado corpo; desta vez porém estava ele bem esperto, e repetia no bestunto as palavras que pela manhã ouvira da boca do venerável Samuel. Pouco havia que ali estava estirado, quando se ouviu o tris de uma pedra roçando na outra: era ele que levantava a laje da mina.
Soou o murmúrio de uma prática surda e subterrânea, porque o Beltrão de um lado e Hugo do outro falavam com meio corpo mergulhado no fosso.
— Alvíssaras!...
— Por quê?
— Boa-nova vos trago.
— Qual?