boa coisa!... respondia o Anselmo.
— É mesmo!... Já lhe os pecados sem dúvida arrebentaram em lepra pelo corpo.
Adiante, mestre Brás, acochado pelo mulherio, resmungava:
— Quem vem por derradeiro, que fique à porta!... E não incomode os mais!...
Passava a Joaninha, que voltou o rosto zombeteiro:
— Usais isso na vossa bodega, Senhor Brás? Cuido eu que não, pois os que mais tarde chegam, são que mais lá dentro vão!...
— Cuidai mais de vós, rapariga, e menos do próximo, para que deixeis em paz as más línguas!
— Em paz estão elas, sô taberneiro de meia cara, dês que as pondes de molho na vossa espelunca de judeu!
O Brás ia responder quando um soco bem aplicado nas costelas o derreou:
— Cala esta boca de excomungado, mercador de zurrapa!
Esta exclamação e o soco que a precedeu foram obras de misericórdia de Gil; quando o taberneiro voltou a si da dor já o travesso pajem