— É verdade! acudiu Vaz Caminha. O que esteve de guarda aos marujos amarrados.
— Justamente. Vou mandá-lo vir; é natural que adiante alguma coisa.
O índio foi chamado a toda a pressa. Segundo as ordens que recebera de Estácio, logo que vinha rompendo o dia, como não visse apontar a chalupa, fora à guarda próxima, chamara um soldado e lhe entregara os marujos como presos à ordem do governador! Quando o soldado voltou-se para interrogá-lo sobre a estranha prisão, já não o viu. Os presos não obstante foram recolhidos à guarda; e logo deu-se aviso do caso para palácio.
Chegado de Nazaré, foi o índio interrogado pelo capitão de mato a respeito da empresa de Estácio:
— Foi tomar navio em Itapoã!
— Assim me quis parecer! disse Cristóvão.
— Perguntai-lhe, Senhor João Fogaça, como ele sabe o que diz? Se ouviu a Estácio, ou a qualquer outra pessoa? acudiu o advogado.
— Estais ouvindo?... Responde!
O índio nada vira; farejara.
— Japi sabe, porque tempo depois que ele foi-se,