— Isso é o menos! Zombo dele e do mal que me pode fazer. O que desespera a gente é ver que está perdendo seu tempo!... O Sr. Estácio que empregue melhor seus cuidados!
— Melhor, Joaninha?... Como melhor?...
— Em quem o saiba querer!
Entanto que era assim julgada, Inesita ensopava o lenço nas lágrimas abundantes que borbulhavam de seus lindos olhos. Como filha nobre e leal que era, obedeceu ao pai, a quem havia prometido não trocar uma palavra com a alfeloeira; mas seu coração de donzela, livre da submissão paterna e estremecido de puro afeto, pranteava o infortúnio dos castos amores, cortados em bonina. Esta virgem cristã era digna do mancebo espartano que a amava.
Na tarde deste mesmo dia, Vaz Caminha, depois do jantar, se dirigiu à casa misteriosa da Rua de Santa Luzia.
Desde que pela primeira vez ali fora introduzido, na noite de Ano-Bom, tomara o advogado o costume de lá ir todos os dias, algumas vezes por tarde, outras já noite, para não excitar suspeitas com tão repetidas visitas.
O que lá ia fazer o bom velho é fácil de saber, se quisermos