me fizeram no reino e aqui da vossa nobreza, D. Diogo de Mariz; sois credor da estima de todos os homens de bem pela vossa probidade austera e constante lealdade.
— Folgo de ver meu procedimento confirmado por pessoa de tanta autoridade!
— Sem dúvida que vos aprovo e louvo. Deveis restituir o roteiro a seu legítimo senhor. E quem pensais que seja esse?
— O herdeiro de Robério Dias!
— É incontestável.
— Então está o senhor governador de acordo comigo? perguntou o provedor serenando.
— De perfeito acordo, respondeu D. Francisco sorrindo.
D. Diogo ergueu-se para retirar.
— Portanto só me resta receber o depósito e dar-vos quitação.
— Vós, Senhor D. Francisco de Sousa?
— Mas decerto!
— Em que qualidade?
— Na de procurador bastante do herdeiro de Robério Dias.
— Qual herdeiro? Pois o filho...
— O único legítimo herdeiro,