JOSÉ – Mas é capaz de quebrar-me a louça.
PINHEIRO – Que tem isso? Eu pago o que ele quebrar.
CAROLINA – É uma fineza que lhe devo.
RIBEIRO – Mas que não é necessária; tu podes satisfazer os teus caprichos sem recorrer a ninguém.
ANTÔNIO – Oh! temos bródio por cá também? Viva a alegria! Toca a música! Ta-rá, lá-lá, ta-ri, to-ri. (Dança.)
MENESES – O homem é diletante como o Vieirinha. (Risos.)
VIEIRINHA – E engraçado como um artigo teu.
ANTÔNIO – Estão se rindo?... Cuidam que estou meio lá, meio cá?
MENESES – Não; faz tanto barulho que vê-se logo que está todo cá.
ANTÔNIO (rindo.) – Pois olhe: apenas bebi seis garrafas.
VIEIRINHA – Não é muito!
ANTÔNIO – Não é, não. Mas faltavam os cobres, senão... Oh! Tanto hei de beber que por fim hei de achar.
MENESES – Achar o quê?