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Página:As asas de um anjo.djvu/196

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LUÍS – Deixe estar; irei eu mesmo. Faça o que ela lhe pediu.

HELENA (à Carolina.) – Não te agonies; já está quase pronto.

CAROLINA – Minha mãe!... Minha filha!... Luís!...

HELENA – Estás sonhando?...


CENA XIII

CAROLINA E ANTÔNIO.

CAROLINA (delirando.) – Luís... Se me tivesse... amado!... E agora... impossível!...

ANTÔNIO – Ô de casa! Menina!... Deixaste a porta aberta?... Ah! Ah! Ah!

CAROLINA – Quem anda aí?

ANTÔNIO – Sou eu; onde estás?

CAROLINA – Mas quem é?

ANTÔNIO – Tu não me conheces, mas é o mesmo! Por que estás no escuro?

CAROLINA – Apagou-se a luz!

ANTÔNIO – Mas tu és bonita! Heim?