Página:As asas de um anjo.djvu/197

Wikisource, a biblioteca livre

CAROLINA – Que me quer?

ANTÔNIO – Nada, menina! Vamos conversar!

CAROLINA – Deixe-me!... Helena!

ANTÔNIO – Tens as mãos tão frias!...

CAROLINA – Estou doente! Sinto arrepios!

ANTÔNIO – Por que não tomas um golezinho? A aguardente aquece.

CAROLINA – A aguardente?...

ANTÔNIO – Sim; é o melhor remédio.

CAROLINA – Dizem que faz esquecer... É verdade?

ANTÔNIO – Se é!... Queres?

CAROLINA – Oh! Se houvesse alguma cousa que me matasse a sede!

(Luís entra.)