que inventou o monopólio e o privilégio. Já vês que este senhor não pode admitir a concorrência, nem mesmo do passado.
LUÍS – Julgas então impossível amar-se uma mulher como Carolina?
MENESES – Concedo que ela excite um desejo ou um capricho, mas um verdadeiro amor, não.
LUÍS – O que dizes é verdade se o amor aspira à posse; mas se ele é apenas um gozo do espírito?...
MENESES – Não creio na existência de semelhante sentimento.
LUÍS – Entretanto é assim que amo Carolina.
MENESES – Ainda?
LUÍS – Mais do que nunca.
MENESES – E que futuro tem semelhante amor?
LUÍS – É justamente sobre isso que desejo conversar contigo. Araújo não deve tardar; mandei-o chamar!
MENESES – Se não me engano ouço a sua voz.
LUÍS – É ele!