— Eu não reflicto, Jeronymo; digo o que aprendi, graças á Deos.
— Mas além deste embaraço ha outro muito mais serio.
— Qual?
— Ouviste, attendeste bem á carta que li?
— Sim.
— As relações diarias, constantes de nossas filhas com a tal mulher de mantilha assustão-me.....
— Desejas deveras prestar-lhe asylo?...
— Confesso que desejava........ tenho meus motivos.
— Deos abençoará a obra de caridade.
— Mas as meninas?....
— O gabinete contiguo ao do oratório não tem communicação com o resto da casa.
— E de dia?
— Sabes que acordo sempre mais cedo e me deito sempre mais tarde do que nossas filhas.
— Qualquer descuido facilitará liberdades que não admitto.
— Jeronymo, queres saber? creio que Deos nosso senhor quiz pôr em prova os nosos corações: