— A' que horas chegou Emiliana?
— Acordou-me, batendo á porta pouco antes de romper o dia e veio só a pobresinha por essas ruas....
— Onde está ella?
- No sotão.
— Minha tia. desde hontem á noute que não como, nem durmo; acorde a negra, e mande preparar-me alguma cousa para cear, em quanto vou ver Emiliana.
— Ah, menina! porque não disseste logo?
Fernanda não tinha fome, mas queria subir só ao sotão, pobre sotão que constava de uma unica sala, baixa, e de telha vã.
Emiliana estava estendida em um antigo catre, e dormia somno as vezes agitado por contracções nervosas: defronte do catre eslava aceza uma candeia sobre uma caixa de páo.
Fernanda sentou-se aos pés de sua filha e contemplou-a com enternecimento, e dôr ao notar-lhe os olhos inflamados, os cabellos em desordem, o rosto contrahido, e os braços com manchas de contusões.
De subito Emiliana estendeu os braços, pareceu