dadas por quem no-lo repettio, de que pertencia elle ao seculo passado: ei-lo:
Serra, serra, serra a velha.
Pucha a serra, serrador;
Que esta velha deo na neta
Por lhe ouvir fallas de amor.
Serra-ai! serra-ai! Serra-ai! — pucha,
Pucha-ail — pucha, serrador!
Serra a velha-ai! — viva a neta
Que fallou fallas de amor.
Serra! — a pipa é rija;
Serra! — a velha é má;
Serra! — a neta é bella;
Serra! — e serra já.
Eis ahi mais ou menos como era a serração da velha no seculo passado. Tinha chegado o dia dessa folgança no anno de 1767, e desde que despertarão ao canto dos passarinhos que saudarão a aurora, Irene e Ignez não pensarão, senão na alegre noute que havião de passar na caza do bom velho Antonio Peres, i quem hia pagar Jeronymo Lirio a aposta perdida, levando a familia á cear com o amigo e compadre.