latente attentando contra a fortuna, a vida e a honra dos seus inconscios oppressores. É o quadro do mal que o escravo faz de assentado proposito ou ás vezes involuntaria e irreflectidamente ao senhor.
Preferimos este segundo caminho: é o que mais convém ao nosso empenho.
Esquecemos Buc-Jargal, o Toussaint, Louverture e o Pai-Simão; o escravo que vamos expôr á vossos olhos é o escravo de nossas casas e de nossas fazendas, o homem que nasceu homem, e que a escravidão tornou peste ou fera.
Contar-vos-hemos, pois, em pequenos e resumidos romances as historias que vós sabeis porque tendes sido dellas testemunhas.
Se pensardes bem nestas historias, devereis banir a escravidão, para que ellas não se reproduzão.
Porque estas historias veracissimas forão de hontem, são de hoje, e serão de amanhã, e infinitamente se reproduzirão, emquanto tiverdes escravos.
Lêde e vereis.