mẽto. Outra ao sentido do coraçom E per entender nos conhecemos os perigoos jntendy som feitos, cõssijrando por oque nymos e ouuymos oquesse pode seguir E auẽdo tal conssiraçõ receamos omal jntendy auijr nos pode E tam bem se faz por oque sabemos q̃ se acõteceo em alguũ feito, penssarmos oque se pode fazer em outro , ajnda q̃ nom seiã semelhãtes E o receo que uem nas cousas per tal parte nũca traz erro, por q̃ arrazom sẽpre manda fazer oque bem he, e recear todo cõtrairo Esse receamos oque nom be detemer, certamẽte nõ se faz per aazo darrazom, mais per myngua de sabermos oque he bem, ou nõ querer obrar oque dereitamẽte ẽtendemos E posto q̃ ueiã alguũs mynguados dentẽder, ardidos, e outros q̃ se chamã sesudos recearẽ sobeio. Digo q̃ posto q̃ omynguado dẽtender sua ardideza nõ faça uirtuosamẽte por q̃ cõuem perao assy fezer, q̃ aobra em sy fosse boa, e feita em dereita maneira E q̃ afezesse por scolhymẽto e q̃ obrasse omelhor por oconheeer. E q̃ sentisse prazer e deleitaçom em ofazendo. E esto se ẽtende ẽ todas maneiras deuirtudes fora da fortelleza em q̃ adeleitaçom em obrando as cousas perijgosas se nõ pode auer, durando apelleia ante q̃ uenha ho uẽcymẽto. Se el he sem receo onde cõpre, eu tenho q̃ el obra na quel feito mais sesudamẽte q̃o entendido, se per força demedo, nom conhece oque deue conhecer, ou posto queo conheça, ocoraçõ scolbe per myngua de soa dereita fortelleza ocontrairo do que he bẽ, com modo eu receo que sẽte Epera aquesta parte da razõ, boo he que saibhamos em esta manha do caualgar as cousas perijgosas, e as q̃ o nõ sõ, ajnda queo pareçã pera recea huãs, e outras, nõ duuydar, por que ẽ todollos feitos, quem os bem conhece, os uerdadeiros perigoos recea mais. E os queo parecẽ nom osseendo, filhõ pequeno enbargo E quanto aaparte do coraçõ, el conhece e sabe alguũs perigoos principalmẽte por oque passa E aquesto ou per tẽpe perlõgado pouco e pouco, ou ryja-
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