visse as oficinas do convento. Saíram depois as religiosas em forma de procissão, desde o monte do Desterro até o convento da Conceição da Ajuda, demorando-se aí algumas horas em recreação com as freiras deste convento.
Estavam elas, porém, submersas na mais profunda humildade, coradas de pejo, prosseguindo por obediência do bispo por entre alas do povo, sem que soubessem por onde pisavam, com os olhos no chão sem que soubessem o que viam: cheias de encantadora modéstia, cobertas de véus escuros que excitavam viva sensibilidade e devoção, e provocavam lágrimas.
Hoje em dia é outra a missão da mulher que vota-se ao Senhor, ou como disse o imperador na sua viagem às províncias do Norte: “Não é só rezando que serve-se a Deus!” Arrefeceu a admiração que ela excitava nos séculos passados quando tomava o véu na sua profissão e fazia o tremendo voto das abnegações das coisas terrestres.
A civilização pede uma missão mais útil, mais condigna das instituições do cristianismo. Ela exige que a par da oração se mostre a realidade das obras de misericórdia recomendadas pela Igreja de Jesus Cristo; que a mulher, anjo sublime do cristianismo, seja enfermeira, já à cabeceira dos enfermos, já no campo da batalha socorrendo os feridos e moribundos, já nos dias de atribulação amparando os desgraçados que caem sem