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Página:Brasileiras celebres (1862).djvu/183

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A guerra civil — que armou, pelo espaço de nove anos, as destras fratricidas com as espadas das dissensões políticas; — que alastrou de ruínas os campos rio-grandenses: — que derramou inutilmente o sangue brasileiro, a obrigou a procurar de novo um asilo na cidade do Rio de Janeiro. Veio sentar-se junto do lar dos fluminenses, lembrada do bom acolhimento que lhe haviam dado. Não achou, porém, a tranqüilidade que buscava, e empreendeu ainda muitas viagens a sua província e à da Bahia. Aqui reimprimiu por duas vezes sua produções poéticas, contendo bonitas composições, — em que celebra a triunfo da independência nacional, — em que canta os favores que recebera de D. Pedro I, — em que celebra a maioridade de seu augusto filho — e em que retribui os encômios que lhe teceram os poetas seus contemporâneos, entre os quais é para notar-se o cônego Januário da Cunha Barbosa e o doutor José de Araújo, e ainda algumas poetisas como dona Maria Josefa da Fontoura Pinto, e dona Beatriz Francisca de Assis Brandão.

Mesclam-se a essas poesias os suspiros da alma martirizada pela saudade filial, e a desgraça proveniente de enfermidades infantis.

Os brasileiros, sempre generosos, nunca surdos à voz do infortúnio, lhe estenderam a mão benfazeja, lhe suavizaram os últimos anos tão cheios de dissabores. Já então a névoa que lhe deixara a fatal enfermidade lhe dissipava, e começava a distinguir o dia da noite, mas