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Página:Brasileiras celebres (1862).djvu/184

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era a aurora da eternidade!... O anjo adiantou-se e lhe apagou a última centelha de vida, rasgando a túnica corpórea que lhe envolvia a alma. Triunfante, livre das trevas, ela volveu à luz da imortalidade ao seio de Deus!

Assim terminou a existência no ano de 1857. Foi-lhe o último suspiro o remate de uma longa série de desgostos; e o derradeiro sorriso que lhe ficara estampado nos lábios com uma expressão angélica; ler-se-ia nele o hino de sua alma desprendendo-se da Terra e remontando à sua origem divina.

Amortalhada com o véu nupcial, engrinaldada com as flores da virgindade, deitaram-na em seu tálamo de cetim e ouro, conduziram-na à sua última morada...

Então a poesia entoou não um epitalâmio, mas uma elegia!