núcleos de povoações, novas cidades, novas províncias, e a catequese pacífica dos Índios a despeito da propaganda histórica contra essas míseras relíquias das tabas brasilienses, são novos incentivos à civilização e prosperidade desta bela e bem fadada parte do Novo Mundo.
À sombra do trono constitucional do esclarecido monarca, que rege os destinos da Terra de Santa Cruz, desabrocham as letras, as artes e as ciências, e ganham incremento.
Ainda o Brasil não passava de uma colônia, avexada pelo cativeiro estúpido, que lhe tolhia os passos na senda do progresso e já seus oradores subiam ao púlpito e voavam ao céu sobre as asas da sagrada eloqüência e da divina inspiração, e já seus artistas eram admirados pelos artistas europeus, e já seus poetas se imortalizavam com suas epopéias americanas; nada faltou à glória da nascente colônia, nem mesmo o martírio pela liberdade nacional, e os nomes de muitos sábios e historiadores tornaram-se conhecidos ainda no Velho Mundo pelas suas investigações e escritos.
A Europa, aplaudindo os esforços, que fizemos para a nossa emancipação política, e patenteando primeiro do que nós mesmos a tendência natural dos brasileiros para as letras, apresentando a nossa história literária como demonstração comprobativa das nossas habilitações, abriu as portas de suas academias e bibliotecas à avidez