suas vitórias, e retirou-se para a capitania de S. Jorge de Ilhéus, onde os tupininquins viviam em paz com os europeus.
Diogo Álvares o acompanhou com a sua Paraguaçu, e suas filhas, duas das quais já estavam casadas com colonos; anos depois naufragava ele com o donatário nos parcéis da ilha de Taparica, de que a poesia derivou o nome do pai de Paraguaçu. Coitinho, que recolhia-se à sua antiga colônia a instâncias dos tupinambás, pereceu às mãos desses bárbaros, e, a exceção de Caramuru, todos os seus companheiros tiveram a mesma sorte.
Viveu ainda Diogo Álvares por muitos anos; recebeu o governador Tomé de Sousa e foi-lhe assaz útil na fundação da antiga capital do Brasil, até que tranqüilamente expirou nos braços de sua consorte e no meio de toda a sua numerosa descendência, em 5 de outubro de 1557.
Não sobreviveu-o por muito tempo a feliz Catarina Álvares e seus despojos mortais descansam na igreja do mosteiro de Nossa Senhora da Graça onde lhe puseram o seguinte epitáfio:
“Sepultura de Dona Catarina Álvares Paraguaçu, senhora que foi desta capitania da Bahia, a qual ela e seu marido, Diogo Álvares Correia, natural de Viana, deram aos senhores reis de Portugal; edificou esta capela de Nossa Senhora da Graça e a deu com as terras anexas ao patriarca de São Bento no ano de 1582.”
No convento existe também o retrato de Dona Catarina Álvares,