com os destinos do Imperio, levantava-se, dominava tudo.
O Egypto estava em anarchia: logo competia á Inglaterra, paladino da civilisação, restabelecer lá a ordem, impedil-o de recahir no estado barbaro.
O Egypto estava em anarchia: logo competia á Inglaterra, como grande potencia oriental, defender essa parte preciosa da terra egypcia — o canal de Suez, e evitar que elle cahisse nas mãos de Arabi ou de outro dictador mussulmano, hostil aos beneficios da civilisação.
É o que pouco mais ou menos respondia a Inglaterra, e bem alto, para que o mundo ouvisse — quando Arabi-pachá lhe propoz uma alliança judicial para punir o crime mussulmano do dia 11.
— Não, dizia John Bull, não se trata do dia 11! Esqueçamos o dia 11. Esqueçamol-o, como se elle fosse apenas o dia 7. A questão é outra. O Egypto está em anarchia. É necessario salvar a civilisação!
E estas nobres palavras significavam, despidas dos seus atavios humanitarios, que a Inglaterra, sob o pretexto de pacificar o Egypto, desembarcaria em Alexandria, occuparia por motivo de operações militares Port-Said e Suez, as duas portas do canal, e depois — depois nunca mais, n’esses pontos estrategicos do caminho da India, se arriaria a bandeira ingleza!