não é inglez, e pensando que as outras raças só podem ser felizes possuindo as instituições, os habitos, as maneiras que os fazem a elles felizes na sua ilha do Norte!
Estranha gente, para quem é fóra de duvida que ninguem póde ser moral sem ler a Biblia, ser forte sem jogar o cricket, e ser gentleman sem ser inglez!
E é isto que os torna detestados. Nunca se fundem, nunca se desinglezam. Ha raças fluidas, como a franceza, a allemã, que, sem perderem os seus caracteres intrinsecos, tomam ao menos exteriormente a forma da civilisação que momentaneamente as contêm. O francez no interior da Africa adora sem repugnancia o manipanço, e na China usa rabicho. O inglez cahe sobre as idéas e as maneiras dos outros, como uma massa de granito na agua: e alli fica pesando, com a sua Biblia, os seus clubs, os seus sports, os seus prejuizos, a sua etiqueta, o seu egoismo — tornando-se na circulação da vida alheia um encommodativo tropeço.
É por isso que, nos paizes onde vive ha seculos, é elle ainda o estrangeiro.
Em toda a parte onde domine e impere, todo o seu esforço consiste em reduzir as civilisações estranhas ao typo da sua civilisação anglo-saxonia. O mal não é grande quando elles operam sobre a Zululandia e sobre a Cafraria, n’essas vastidões