Depois vem o espanto classico pela extensão do Imperio: «Só o simples tamanho de um tal dominio (exclama) na mão de uma diminuta parcella da humanidade é já em si um facto sufficientemente impressionador!»
E todavia esta admiração do Times pelo gigante é misturada a um certo patrocinio familiar, de ser superior, — que é a attitude ordinaria da Inglaterra e da imprensa ingleza para com as nações que não têm duzentos couraçados, um Shakspeare, um Bank of England, e a instituição do roast-beef... N’este caso do Brazil, o tom de protecção é raiado de sympathia...
Depois o artigo rompe de novo n’um hymno: «A Natureza no Brazil não necessita do auxilio do homem para se encher de abundancias e se cobrir de adornos!... Para seu proprio prazer planta, ella mesma, luxuriantes parques! E não ha recanto selvagem que não faça envergonhar as mais ricas estufas da Europa...» Isto é decerto exacto: mas o Times, receiando que os seus leitores viessem a suppor que a natureza do Brazil está de tal modo repleta, tão indigestamente attestada, que não permitte, que se recusa com furor a receber no seu ventre empanturrado uma semente mais sequer — apressa-se a tranquillisal-os: «Mas (diz este sabio jornal judiciosamente) ainda que a Natureza dispense bem todo o trabalho