(D. Francisco) na Torre da Cabeça Séca, perto de 4 anos; e, depois, em virtude déste Memortal, a terceira instância que se lhe concedeu e outras diligencias, estando mais 3 anos préso, se lhe comutou o degredo da India para o Brasil, como consta da sua carta declamatória ao principe D. Teodosio.
A morte que se fez foi a um Francisco Cardoso, criado do conde de Vila Nova, D. Gregório; foram enforcados três homens por ela, e um que entregou o morto aos homicidas foi condenado a galés.
Item: dizem que a má vontade com que el-rei D. Jodo IV se mostrou nesta dependencia de D. Francisco, procedera de se encontrar com ele uma noite em a porta do pátio das Colunas que está nas casas contiguas ao Limoeiro, em que morava então a condessa de Vila Nova, (senhora de muito bem fazer a quem tho pedia) e porque tinha dado ponto, senha e hora, uma noite, a D. Francisco Manuel, e deu a mesma em tudo a el-ret, que também era opositor, não sabendo um do outro, pretendendo subir a escada ambos ao mesmo tempo, e ndo querendo ceder qualquer deles, vieram à contenda das espadas, bricando igualmente com esforço, e ventura; cansados, suspenderam a contenda, e, acudindo gente, se retiraram
Nova foi em 1643, depois do dueio: Suceden depois a morte de Francisco Cardoso, criado da Condessa...
Era então D. Branca da Silveira, a 2. esposa do Conde de Vila Nova, que faleceu em 3 de Abril de 1649 (diz a ADVERTENCIA: a sua the sobreveiu a ela daí a pouco tempo).
Infelizmente Camilo não tendo notado estas circunstânrias, entregou-se às cegas ao erro dos linhagistas Cabedo de Vasconcelos e Monís Castelo-Branco.
Está impressa no volume intitulado Aula Politica, Curia militar, Epistola declamatória, etc., de D. Franciscoa Manuel de Melo, desde pag. 109 até 132.